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TEATRO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES E COMPET�NCIAS. 1- INTRODU��O
O teatro surge como uma ferramenta chave para o aumento da capacidade de cria��o, organiza��o de id�ias, gerenciamento de situa��es cotidianas e constru��es � pequeno, m�dio e
curto prazos.
Um ator, na elabora��o de seu personagem, desenvolve uma s�rie de passos, que analisados mais atentamente, exercita, trabalha e motiva a forma��o e o aprendizado do indiv�duo,
e o que � mais importante, age diretamente no olhar do outro (plat�ia/ cliente / etc).
� uma constru��o de si mesmo e do meio em que atua, sempre ligado � percep��o e o desenvolvimento dos relacionamentos diante da observa��o do outro, proporcionando
trocas constantes entre o indiv�duo (ator) e o seu meio. (comunidade).
Nesse processo constante da cria��o do papel e reflex�o sistem�tica na rela��o com o outro, temos uma melhora sens�vel dos relacionamentos. Estamos sendo colocados,
diante de situa��es que envolvem o relacionamento com o outro. Rela��es hier�rquicas, rela��es com iguais, rela��es com os clientes, com intermedi�rios, etc...
Tudo dentro de um contexto de grupo onde o indiv�duo sozinho deve saber como �atuar� no coletivo, no plural.
Porque? - "Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e n�o da minha altura." (C.Drummond)
Assim os objetivos deste projeto b�sico:
Quando conhecemos nossas potencialidades, podemos entender as dos outros, estabelecendo novos v�nculos de comunica��o.
�Temos que abandonar de vez a id�ia da exist�ncia de uma cultura celestial, esvoa�ante, e resolutamente adotar a id�ia de que cultura � o ser humano vivo, em todas suas atividades.
Todo mundo a tem. N�o devemos falar em acesso � cultura como se fosse ela produzida por deuses, em Olimpos inalcan��veis. Como se cada brasileiro fosse p�gina branca sobre a
qual se carimbasse a cultura ca�da do c�u.
Temos que afirmar que, quando respiram, quando trabalham, quando amam, todos os seres humanos produzem cultura, mesmo quando esmagada por outras - donas dos meios de
comunica��o -, mesmo quando n�o se transformam em objetos de com�rcio.�(Augusto Boal)
Assim, fazer a cultura no meio de nossas comunidades, escolas e sociedade � um dever cidad�o e exig�ncia. O Teatro � a ferramenta que tem acesso direto ao cidad�o comum, que
� capaz de levar e, ao mesmo tempo, cativa, faze-lo refletir sobre seus direitos, suas reivindica��es, seus deveres e as conquistas que lhe s�o necess�rias.
� necess�rio que a cidadania chegue at� os sentidos do cidad�o. � necess�rio que a cultura lhe seja ministrada na linguagem, na medida e na forma que ele possa entender. Pressupor
que o cidad�o comum, simples, por vezes carente, tenha condi��es de entender � negar-lhe o direito de acesso a seus direitos, suas reivindica��es, sua cultura ou lhe impor degraus de
escalada que ele precisa decidir antes de lhe ser cobrado ou exigido. O teatro, no seu �faz-de-conta�, tem esta capacidade, chegar ao n�vel do cidad�o comum, representa-lo e leva-lo ao entendimento de si mesmo, de sua hist�ria, de seus deveres e direitos. O teatro � capaz de fazer a reflex�o junto com ele.
TEATRO - PROJETOS E PROPOSTAS
Muitas s�o as propostas de a��o para dinamizar, criar apoiar a constru��o da cidadania de comunidades, escolas, institui��es... Acreditamos no teatro como uma das
ferramentas poss�veis e de resultado perene.
As propostas de atua��o atrav�s do teatro devem sempre propor � comunidade, escola, institui��o uma a��o de cidadania, que integre pessoas, facilite o crescimento.
Reflita seu dia-a-dia, suas dificuldades, sua cultura. Sem isso n�o estamos falando de cultivo e cultura.
Um esquema e ao mesmo
tempo resumo do entendimento e crescimento do Projeto
proposto As propostas que podemos oferecer �s comunidades, escolas ou institui��es s�o diferentes e devem ser ajustadas para cada situa��o.
A utiliza��o destas propostas devem sempre ser dirigidas e pensadas sobre a realidade local a ser abordada e das disponibilidades existentes.
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